Na hora de optar por construir a própria casa um ponto importante a ser discutido é o tipo de telha para cobertura do empreendimento. Existem diversos tipos de telhas no mercado. Os principais tipos de telhas são as de cerâmicas, as de metais e as de concreto. Um tipode telha que vem ganhando cada dia mais telhados no Brasil são as telhas ecológicas.
As telhas variam conforme o tipo escolhido. Telhas de alumínio e telhas de concreto tem mais durabilidade e a sua manutenção é mais fácil que telhas de cerêmica, por exemplo. Abaixo alguns tipos de telhas e seus respectivos preços.
Telha Contínua ZipDânica, de aço galvanizado pintado (45,5 cm de largura e comprimento sob encomenda), fabricada pela Dânica. Custa R$ 36 por m² (espessura de 0,50 mm). Inclinação mínima: 2,5%.
Mediterrânea (24,9 x 41,5 cm), da Top Telha. R$ 18,78 o m² (impermeabilizada), no tom mostarda. Rendimento: 13,5 peças por m². Mais sete opções de cor. Inclinação mínima: 30%.
Telha Gran Colonial (22,2 x 57 cm), da Cerâmica Vasatex. O m² exige 16 peças e sai por R$ 21,60. Inclinação mínima: 20%.
Modelo plano (33 x 42 cm), da Tegosul, com resina que confere brilho e facilita a limpeza. Nos tons marrom-canela e grafite, o custo é de R$ 1,76 por peça. O m² rende 10,5 telhas. Inclinação mínima: 50%.
Na cor gaudi, a Pirineos (33 x 42 cm), da Eurotop, vale R$ 31,67 o m². Rendimento de 10,4 peças por m². Possui uma camadaprotetora rugosa que contribui para diminuir a absorção de água. Disponível em 20 tons. Inclinação mínima: 30%.
Modelo Cristal Plana, de acrílico (33 x 42 cm), da Tégula. O m² pede 10,4 peças e sai por R$ 540. Inclinação mínima: 50%.
Feita de aço galvanizado revestido de zinco, a L 17 (98,8 cm de largura e comprimento variável), da Eucatex, vale R$ 40,32 por m2 (espessura de 0,43 mm). Cores: verde, azul, branca, laranja, cerâmica, vermelha, bege, marfim e cinza. Inclinação mínima: 5%.
Tipo espanhola (29,5 x 50,5 cm), esmaltada, da Cerâmica Cláudio Vogel. R$ 2,80 cada peça. Exige 8,8 peças por m². Mais de 25 opções de cor. Inclinação mínima: 36%.
Telhas Greca de policarbonato (1,26 x 5,8 m), da Day Brasil. Entre os tons refletivos, estão prata e pérola. A partir de R$ 32,90 (muda conforme a cor). Cada peça cobre 7,31 m². Inclinação mínima: 10 %.
Uma boa opção para dar entrada ou quitar o financiamento de uma casa própria pode ser usar o seu FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O saldo do seu FGTS é composto de todos os pagamentos feitos pelos seus empregadores ao longo dos anos, com exceção de possíveis saques que você já tenha feito.
Pré-requisitos
Não seja comprador ou proprietário de imóvel residencial financiado pelo SFH, em qualquer parte do território nacional; Não seja comprador ou proprietário de imóvel residencial concluído ou em construção:
No atual município de residência;
No município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana.
O proprietário que possua fração de imóvel residencial quitado ou financiado, concluído ou em construção pode utilizar o FGTS para adquirir outro imóvel desde que detenha fração ideal até 40% do valor total.
O FGTS pode ser utilizado para construção desde que a construção seja feita em regime de cooperativa ou consórcio de imóveis, ou que haja um financiamento com um agente financeiro, ou com um construtor (pessoa física ou jurídica). O construtor deverá apresentar cronograma de obra.
Um mercado que depende basicamente do aquecimento da indústria de construção civil – assim funciona a locação de caçambas estacionárias para a retirada de entulho, que hoje tem, no município do Rio, cerca de 50 empresas em operação. O aluguel da caçamba é atrelado ao serviço de retirada do entulho, por isso, para a abertura do negócio, será necessária a aquisição de, no mínimo, um caminhão com poliguindaste para o transporte da caçamba.
Entrar no mercado exigirá do empresário investimento inicial de cerca de R$ 110 mil, excluído o local para a guarda das caçambas. Deste investimento, R$ 80 mil seriam destinados à compra de um caminhão novo de, no mínimo, 150 cavalos de potência, R$ 15 mil para a compra de dez caçambas e R$ 15 mil para um poliguindaste. De acordo com o sócio-gerente da Alô Entulho, Antonio Cupertino Neto, com dez caçambas, que custam em média R$ 1,5 mil cada uma, e o caminhão com o poliguindaste, já é possível abrir o negócio.
– Comecei minhas atividades em 1990, com 20 caçambas e um caminhão. Hoje a Alô Entulho tem 150 caçambas e cinco veículos – revela Cupertino Neto.
O empresário foi um dos pioneiros no negócio no Brasil. “No final dos anos 80, quando fiz uma viagem à Europa, notei que este tipo de serviço era comum, principalmente em Londres e Paris. Nunca tinha visto caçambas particulares no Brasil e resolvi investir no negócio. De lá pra cá, o setor cresceu e hoje são cerca 50 empresas aqui no Rio”, revela Cupertino Neto.
Dez caçambas e um caminhão para iniciar o negócio
Gerente da Da Silva Entulhos, que está no mercado há um ano, Maria Gomes conta que a empresa iniciou as atividades com dez caçambas e um único caminhão. “Como trabalhávamos com número reduzido de caçambas, não podíamos atender a muito dos pedidos. Por isso, resolvemos investir na compra de novas caçambas e hoje trabalhamos com 30”, afirma Maria, acrescentando que atende a cerca de 60 pedidos mensais, cobrando R$ 85 por cada, o que lhe dá faturamento médio mensal de R$ 5,1 mil.
Para o negócio entrar em operação, segundo Maria, é necessária a contratação de um motorista de caminhão e dois ajudantes. O salário e os encargos mensais para o motorista somam R$ 900. Para cada ajudante, R$ 400. “Esse pessoal fica encarregado do serviço na rua, enquanto o dono do negócio fica à frente da administração”, ensina Maria.
Para abrir uma empresa especializada na locação de caçambas e retirada de entulho, é necessário ser credenciado à Comlurb e renovar o credenciamento a cada ano. “A Comlurb checa se temos realmente todo o material necessário à prestação deste tipo de serviço. É preciso, também, assinar um termo de responsabilidade comprometendo-se a somente despejar o entulho em locais permitidos”, afirma Cupertino.
O aluguel de uma caçamba na Alô Entulho, incluída a retirada do material, vai de R$ 80 a R$ 120. O preço varia de acordo com a distância do depósito ao local do pedido. “Nosso depósito fica em Jacarepaguá e, para serviços próximos, cobramos R$ 80. Para atender ao Centro e à Zona Sul, como o gasto com óleo diesel é maior, o preço sobe para R$ 120. A locação é por 48 horas” diz Cupertino.
O óleo diesel é um dos custos fixos do negócio, assim como a manutenção dos caminhões e caçambas. A pintura externa das caçambas é a maior propaganda do negócio e é importante que o nome da empresa e os telefones de contato estejam bem legíveis, em destaque. “As caçambas devem estar impecáveis, sempre limpas e com a pintura conservada”, afirma o supervisor da Alô Entulho, Luiz Gomes. Outras formas de divulgação são anúncios em jornais de bairro.
– Meu gasto mensal com óleo diesel e manutenção é de R$ 2,8 mil por caminhão. Para manutenção das caçambas, o gasto é quase zero, restringe-se à limpeza para que o nome e telefone estejam sempre em destaque. A vantagem da caçamba é que onde estiver fará a propaganda do negócio – argumenta Maria.
Já o empresário da Alô Entulho não revela qual a média de pedidos mensais e nem em quanto gira o faturamento, afirmando que a concorrência está saturando o setor. “O preço que pratico atualmente é basicamente o mesmo de cinco anos atrás. No entanto, de lá pra cá o óleo diesel já subiu muito. Posso assegurar que trabalho com uma margem de lucro extremamente reduzida”, reclama. Ele estima que gaste, ao todo, cerca de R$ 12 mil com óleo diesel por mês.
Tanto Cupertino Neto quanto Maria afirmam que uma alternativa para reduzir os custos iniciais do negócio é alugar o espaço para a guarda das caçambas e do caminhão em bairros que não sejam nobres. Assim, além de economizar com aluguel, o iniciante também pagará menos IPTU.